Vem, vem até mim e enterra de uma vez só esse punhal que trazes na mão já há tempo demais...
Não o faças nas minhas costas... vem e enterra-o no meu peito...
Depois não fujas a correr ... vê cada gota do meu sangue desenhar no chão a palavra ódio....
Vê-me cair ao chão largando gargalhadas de gozo,
agarrar-me ao peito , curar essa ferida que querias tanto e tão deseperadamente causar...
Feliz?...
Vou-me levantar, logo a seguir,
não me agrada cair...
mas se tive de cair para seres feliz,
para sentires paz,
tudo bem tou no chão...
mas o chão não me satisfaz....
agora corre... foge... para longe....
Vou pôr-me de pé....
corre... esconde-te... deixa-te ir na maré...
regressei do "hospital dos feridos de guerra"
a palavra de ordem é vingança...
corre... depressa... vai corre.........
em tempo de guerra quem não mata morre....
tu não matas-te ... magoas-te ... muito...
mas não matas-te...
por isso vai . Corre!...
estou de volta ,
na boca desilusão e sangue
nas mãos coragem e revolta...
na cabeça a sede de vingança...
planeio o ataque...
será duro...
não trarei punhais...
trarei a melhor arma de todas...
o meu ódio mais puro...
Vá , agora vai! corre!...
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