Saturday, June 27, 2015

Desta vez não vou aceitar a dor e acolher a noite negra que se agiganta ao olhar carregado de indignação...
Desta vez vou escolher o grito. A luta.. Vou esbracejar no silêncio da tua voz na ausencia de emoções e vou curar as feridas, auto flagelação que venho a praticar ja ha demasiado tempo na minha propria alma.. Vou cair e levantar-me ao som do teu riso, adoras ver me cair para no fim teres o prazer de me reerguer, para cobranças futuras...Vou deixar-te ganhar a batalha,só pela satisfação de ganhar a luta... Vou saber e vou dizer que amor e ódio andam de mãos dadas que nem sempre o meu sorriso é de felicidade, nem sempre a minha lágrima de tristeza e que nem sempre a minha mão anseio teu toque...
O cansaço venceu. Estou perdida não sei o que fazer, estou simplesmente apática.. não me apetece falar não me apetece sorrir nao me apetece ficar... não me apetece ir...
Diana krall
Was there something more i could have done
or was i not meant  to be the one
wheres the light i thought we would share
and should i care
and will someone else get more of you
will she go to sleep more sure of you
will she wake up knowing youre still there
why should i care
theres always one  to turn and walk away
and one who just wants to stay
but who said that love is always fair
and why should i care
should i leave you alone here in the dark
holding my broken heart
while the promisse you ask in the end
why should i care?...
Why should i care......

Conclusões....


Caos  organizado... Destino... Nada acontece por acaso... Tretas.
Os anos passam e cada vez mais a letargia que me dominou há tanto tempo se inteira de mim, corpo alma e coração... As histórias reescrevem-se os protagonistas mudam mas a constante insatisfação fica... Aquele sabor amargo na boca, o vazio nas mãos o voltar atrás vezes sem conta e rever o que falhou, o assumir a falta de coragem que ditou o curso que a vida seguiu...  O arrependimento que ao fim de tantos anos teima em ficar.... um nervosismo teimoso quando este acaso cruza novamente o olhar e a voz de quem nunca saiu daquele cantinho de dentro de nós.... Tenta-se assumir uma postura casual de genuína felicidade por o outro,sorrir e demonstrar que o passado está onde pertence bem resolvido lá atrás...  Mas o coração está a mil, agradece-se o barulho à volta só com o receio de que se possa ouvir o compasso apressado deste membro que reage ás emoções.... Não se sabe onde meter as mãos trementes e evita-se cruzar o olhar... Querer ficar e agradecer estes breves momentos que a vida oferece de se ter por perto quem nunca quisemos longe, mas racionalmente, fugir e correr para longe da vista para não dilacerar mais alma e coração...  A indiferença deste que rói, o sentimento de que é uma estupidez não ultrapassar estes sentimentos, mas a consciencia de que já tudo se fez e tentou para deixar lá atrás e nada adiantou, o sentimento de impotencia.... e sobretudo a saudade....  Fico-me pla minha pequena vidinha... contando dias horas e minutos já sem esperar nada. porque a promessa de nada é maior do que a incerteza do que poderia ter sido... Nada,  não mói, não dói não atrapalha... não aquece mas também não arrefece... E de vez em quando um nada enfeita-se de tudo para dar cor aos dias cinzentos e alento á esperança de que também eu possa sorrir...