Saturday, December 04, 2010


Abraça-me o pensamento e a recordação...
Como nunca abraças te...
Escuta a voz da minha alma destroçada e rouca prostrada no chão...
Escuta a bem como nunca escutas-te....
Gritei por ti,perdida ferida e esquecida mas nunca me encontraste....
Prometes te que nunca me falhavas mas falhaste...
Estavas sempre demasiado presente e disponível sempre tão ilimitado...
Como podia esperar que o teu ser acabaria desaparecido morto, destroçado....
São os teus olhos que eu procuro e encontro á noite quando as estrelas brilham...
É a calma que me devolve o vento gelado que só teus braços tinham...
No fim parece que em todo o lado deixas-te a tua mensagem...
Está espalhada pela recordação tatuada a tua imagem...
usas tantos sinais com formas de camuflagem....
Que chego a ter certezas que te vi mas era só mais uma miragem...
A verdade é a tua morte que me consome...
A mentira é a que infrutífera apaga o eu nome...
Ela bem que tenta...
mas já cansada rebenta...
A verdade é que na minha triste vivência
A saudade mata-me mas devolve me o teu sorriso em forma de benevolência...
és e sempre serás um anjo que me guia,
Até te encontrar descansarei na nostalgia...
A minha vida este teatro com plateia
Que me massacra sempre de sala cheia....
Aguarda a tua promessa...
de que um dia talvez um dia a felicidade me brinde e enalteça...
toda esta dor que me cortou cruel e desfocada...
E eu me sinta menos inútil menos triste menos explorada....

No comments: