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pois é ...tou novamente em guerra com o meu mundo,novas batalhas se aproximam de uma forma inevitavel...tou a tentar reunir as minhas tropas mas parece que se deram por vencidas e desistiram mesmo antes de começar...o meu campo de batalha fecha-se sobre si próprio cada vez mais, e eu tou vulnerável a mercê do inimigo sem abrigo possível...já só espero plos tiros que serão disparados na minha direção, com uma réstia de esperança,que falhem o alvo...sem saber os porquês de tão cruel ataque,choro lágrimas que vão sendo consumidas por uma raiva imensa,que caiem perdidas num chão de desilusão...mas a guerra não será eterna... e das duas uma,ou mata-me de uma vez ou as munições dele acabar-se-ão...se acabarem,então aqui estarei pronta a vencer com unhas e dentes,se me matarem,restar-me-á ressuscitar nas páginas do tempo...esse remédio que nos cura a seu prazo... quanta ás lágrimas que choro, um dia apenas me hão-de fortalecer... espero na duvida,de saber quem ficará com o trofeu da vitoria...enquanto espero vou tentar construir um abrigo...enfim só o tempo dirá...
já são demasiadas horas a lutar,contra tudo, contra todos e ultimamente contra mim...são demasiadas horas perdidas a pensar que amanhã vou emendar tudo o que me faz infeliz, pouco realizada... POUCO REALIZADA????!!!! Merda... até já me minto a mim própria...emendar tudo o que não me realiza...pois é... o amanhã... aquele tempo inexistente em que teimamos que será lá que a mudança será feita...que substituirei lágrimas por sorrisos,corridas apressadas por caminhadas,até mesmo jantares insalúbres por comidas apetitosas... daqueles jantares que se imagina que são perfeitos,e que no fim não dão azia a ninguém...o amanhã... esse tempo que começou no dia em que nasci e se arrastou até hoje desenhando o meu futuro próximo...é mais fácil para mim mentir que amanhã terei coragem,que amanhã será melhor, mas o amanhã,oooppps! já foi ontem...e o agora?...
agora vou pensar no amanhã...correndo o risco de parecer maluquinha,de não compreender tempos verbais,sinto que a felicidade bateu-me á porta num dos muitos amanhãs que adiei, e que me prometi a mim mesma lutar por ela noutro amanhã...naquele estava demasiado ocupado em deixar andar,em ficar cómoda...agora o meu amanhã perdeu-se num ontem qualquer...
sim,ainda ando por aqui...ainda não me passei e dei um fora para sempre...sim,ainda ando por aqui aos berros...á espera de ser ouvida...ainda aqui estou...porquê?...não sei...até quando?... não faço ideia...até lá ... cá estarei...
