Tuesday, August 23, 2016

Nesse mundo em que vives não guardas te lugar para mim. Nos sorrisos que usas não resta um só para mim. Nas horas que voam não ofereces nenhuma a mim. Pedes me compreensão. Eu dou. Nos toques que tocas te gastas te a vontade toda e por fim não restou nenhuma para mim. Nas alegrias conquistadas não tens nenhuma por mim. . . Os teus dias são cheios de palavras risos pausas e suor mas quando chegas para mim só resta o teu pior. Não trazes paciência. Esqueces te a conversa. A tua essência está sempre dispersa...Não sei de teus abraços. Esqueci o gosto de teu beijo, no peito já não existem descompassos, perdeu-se no caminho o desejo...
Clamas por mim. Para que tenha compreensão, dizes ser normal esta existência sem emoção.  
Acusas me de sonhar. Perseguir sonhos impossíveis. Dizes que tu és o normal e eu a louca. Será? 
Serás tu o único a gostar? A saber amar? 
Serei demasiado carente?... por desejar um colo. Um mimo. Um abraço. Um simples segurar na minha mão? Serei assim tão louca ao ponto de acreditar que existem sim homens capazes de o dar?... Que quem ama cuida? Não despreza? Não ignora?...  os restos de ti já não chegam para mim.
E o pior é que ñ sei como mudar!...

Saturday, June 27, 2015

Desta vez não vou aceitar a dor e acolher a noite negra que se agiganta ao olhar carregado de indignação...
Desta vez vou escolher o grito. A luta.. Vou esbracejar no silêncio da tua voz na ausencia de emoções e vou curar as feridas, auto flagelação que venho a praticar ja ha demasiado tempo na minha propria alma.. Vou cair e levantar-me ao som do teu riso, adoras ver me cair para no fim teres o prazer de me reerguer, para cobranças futuras...Vou deixar-te ganhar a batalha,só pela satisfação de ganhar a luta... Vou saber e vou dizer que amor e ódio andam de mãos dadas que nem sempre o meu sorriso é de felicidade, nem sempre a minha lágrima de tristeza e que nem sempre a minha mão anseio teu toque...
O cansaço venceu. Estou perdida não sei o que fazer, estou simplesmente apática.. não me apetece falar não me apetece sorrir nao me apetece ficar... não me apetece ir...
Diana krall
Was there something more i could have done
or was i not meant  to be the one
wheres the light i thought we would share
and should i care
and will someone else get more of you
will she go to sleep more sure of you
will she wake up knowing youre still there
why should i care
theres always one  to turn and walk away
and one who just wants to stay
but who said that love is always fair
and why should i care
should i leave you alone here in the dark
holding my broken heart
while the promisse you ask in the end
why should i care?...
Why should i care......

Conclusões....


Caos  organizado... Destino... Nada acontece por acaso... Tretas.
Os anos passam e cada vez mais a letargia que me dominou há tanto tempo se inteira de mim, corpo alma e coração... As histórias reescrevem-se os protagonistas mudam mas a constante insatisfação fica... Aquele sabor amargo na boca, o vazio nas mãos o voltar atrás vezes sem conta e rever o que falhou, o assumir a falta de coragem que ditou o curso que a vida seguiu...  O arrependimento que ao fim de tantos anos teima em ficar.... um nervosismo teimoso quando este acaso cruza novamente o olhar e a voz de quem nunca saiu daquele cantinho de dentro de nós.... Tenta-se assumir uma postura casual de genuína felicidade por o outro,sorrir e demonstrar que o passado está onde pertence bem resolvido lá atrás...  Mas o coração está a mil, agradece-se o barulho à volta só com o receio de que se possa ouvir o compasso apressado deste membro que reage ás emoções.... Não se sabe onde meter as mãos trementes e evita-se cruzar o olhar... Querer ficar e agradecer estes breves momentos que a vida oferece de se ter por perto quem nunca quisemos longe, mas racionalmente, fugir e correr para longe da vista para não dilacerar mais alma e coração...  A indiferença deste que rói, o sentimento de que é uma estupidez não ultrapassar estes sentimentos, mas a consciencia de que já tudo se fez e tentou para deixar lá atrás e nada adiantou, o sentimento de impotencia.... e sobretudo a saudade....  Fico-me pla minha pequena vidinha... contando dias horas e minutos já sem esperar nada. porque a promessa de nada é maior do que a incerteza do que poderia ter sido... Nada,  não mói, não dói não atrapalha... não aquece mas também não arrefece... E de vez em quando um nada enfeita-se de tudo para dar cor aos dias cinzentos e alento á esperança de que também eu possa sorrir...

Saturday, February 08, 2014

Manobras de diversão...

São puras manobras de diversão que vamos fazendo na esperança de adiar o fim... Ambos sabemos que chegará... Ainda assim fomos inconscientes... ou melhor fui... porque nestes casos a culpa e sempre atribuida a femea... a progenitora... enfim.. Talvez seja exatamente isto que precisas para te quebrar o gelo que carregas nesse coração... Talvez um dia chegará em que olharas o lugar vazio na mesa, o mesmo que um dia foi meu e percebas que afinal eu ate tentei amar te ate onde me foi possivel... ate onde tu deixas te... Talvez desta vez para variar no fim o sabor amargo venha a transferir se para a tua boca... talvez a tua capacidade de Amar, amar a serio so se venha a desenvolver quando este pequeno ser que carrego no meu ventre venha a olhar te nos olhos apertar te um dedo e desempenhar o papel de seguidor da tua prole... Vou cumprir a minha parte... entregar a criança ao mundo.... A partir de entao ficara ao teu cuidado... Imagino ou tento imaginar o que lhe diras um dia quando te perguntar por mim.. Se a explicaçao passara pela cobardia de me acusares de estar doente e incapaz de amar... E curioso as vezes pensamos que a nossavez de ser feliz finalmente chegou, e que desta e que vai ser que depois de passar por tanta merda tem de ser agora..Afinal a tão aclamada felicidade chegou envenenada... Desta vez o cansaço vence... Ir a luta de novo? Para que?... Mais vale prostar de uma vez e admitir  a derrota...

Sunday, September 29, 2013

Lágrimas (des) Mascaradas....

Gritos que se perdem no ar... Tento falar mas desato a rir... A gargalhada.... No fim deixo um «é inútil» no ar...
Bato a porta e afasto-me de ti... 
Param todos os relógios á minha volta.... A altura de encarar uma imagem no espelho  que me devolve um olhar feroz de frustração... A lágrima chega quase sem anuncio... A porta está fechada, deixo-a correr silenciosa e ardente na minha face...  Ela trouxe reforços multiplicam-se caindo no lavatório... O grito que sobe a garganta e sai em forma de urro abafado no meu antebraço esquerdo.... A crescente vontade de partir... A impotência para o fazer...  abro a torneira deixo correr a agua enquanto observo o  movimento que ela faz ao descer... Lavo a cara. fecho a torneira... aliviou o aperto por momentos... Deixo este compartimento  com uma vontade de paz... Vou ate ao nosso quarto onde me dispo para vestir um pijama... teus passos aproximando-se... trazes contigo a pergunta de sempre... Posso falar?....  A angustia recomeça... minutos depois subiu o tom... No fim o travesseiro vai amparar novos reforços e abafar o urro no silencio da madrugada... onde deitado ao meu lado dormes num mundo tao longe do meu...

Thursday, September 12, 2013

Promessas esquecidas....

Acendo um cigarro... Inalo o fumo enquanto vou lembrando uma das muitas promessas de ano novo que no dia 3 de Janeiro já não lembro mais....Deixar de fumar... Engraçado todos os anos faço a lista e acaba sempre por ser uma quase cópia da anterior... Deixar de fumar fazer, dieta, cuidar de mim e deixar pa trás tudo o que não me faz feliz... Por norma é aqui que paro com as revisões mentais porque começa a ser incomodativo pensar que vou para o quarto ano sempre com a mesma promessa. livrar me do que não me faz feliz... e como uma coisa leva a outra a frustração sugere sempre o fumo do cigarro para queimar uns minutos com a alusão ao meu momento de paz... depois vem a desilusão com aquele sabor amargo na boca e um chocolate preto para disfarçar... E arrasto-me a engordar o corpo na ânsia de alimentar a alma, a inalar fumo na esperança de no fim respirar melhor a olhar-te e a esperar que um dia tu queiras fazer parte de mim como aquela parte que deixa e faz feliz... E não apenas ser a parte satisfeita que à noite se deita e dorme um sono tranquilo sem percalços e sem incómodos causados pelas lágrimas que escorrem dos meus olhos e morrem na travesseira em silencio para não te acordar... 

Monday, September 09, 2013

Sempre que posso tento escrever, purgar a alma, aliviar um pouco a carga que trago...
Nem sempre é fácil, nem sempre as mãos acompanham a velocidade a que grita o pensamento... Por vezes os meus bloqueios duram meses... Meses de acumulações de lágrimas de dores silenciadas pelo senso comum... Será a minha lágrima menos válida por cair num prato de comida? ou por muitas vezes ter uma almofada a amparar a sua queda? Serei estranha talvez louca por não ser capaz de me sentir feliz ainda que tudo e todos mo ditem? Porque a insistencia em partir o que ja esta partido? tento inspirar bem fundo mas ja me sinto a sufocar... Mais uma vez a musica consegue expressar melhor que eu neste momento... Fica a letra de uma das minhas bandas favoritas...
Hinder
Everybody is wrong
sittin here with an empty  bottle.
Down to my last cigarrete.
No missed calls on alcohol
I guess i saw that i got left
know i saw what you did to me this time
and a million times before
i look like a devil´s child
you´re the one who sllamed the door.
everybody thinks they know me
you´re the saint
and i´m the phony
but you´re the one who faked it all along
everybody sees you cryin lyin lookin like you´re dyin
everybody knows whats goin on
but everybody´s wrong...
ain´t I the kind of guy your mama told you
not to hang around
sure enough, you know he´s gonna break your heart and bring you down
but she never saw you out at midnight
actin´like you own the bar
to me you are no angels child
i know who you areeverybody thinks they know me
you´re the saint and i´m the phony
......
E palavras para quê????..... Everybody....

Monday, March 11, 2013

Quem foi que roubou o sol e decretou a lua?
Que trocou a minha vida para consentir a tua?
Que apagou o meu sorriso e lágrima,
desenhou o teu em forma de arma,
e no meu rosto apenas deixou a indiferença?...
Que levou a fonte e deixou a água espalhada no chão,
só para  não ter de lidar com uma fonte seca
Quando a sede aperta num dia quente de Verão...
Quem foi que trocou a planicie pela montanha?
Um prato plo guardanapo...
 Ofereceu a festa, mas deixou-me para vestir apenas um velho e gasto pijama?...
Quem foi que subiu a montanha e chamou por mim?
Deixando-me para trás com um salto agulha debaixo do calcanhar?
Apenas porque sim, Porque é mais fácil se não tiver motivos para chorar...
Prepara-te, porque aprendi a amar a lua, a sorrir só para mim sem mexer um musculo nos labios, a olhar o ceu quando chove abrir a boca e beber da chuva, Vou descalçar o sapato vestir o pijama e subir a montanha usar o guardanapo para limpar o suor, vou mostrar te de que fibra sou feita e o quanto posso e consigo ser melhor... Ser maior... Ser Só...